November Rain

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Mel, realmente meu fim se semana foi bom, mas tão bom que teve até trilha sonora. Fui ao Parque do Ibirapuera com o Beto e assistimos à Orquestra Filarmônica da Rádio de Hannover, que encerrou a apresentação com a música do filme Guerra nas Estrelas. Tinha até fã-clube Jedi na platéia. Terminei meu domingo com o especial Maria Rita, que passou na TV. Não sou autoridade no assunto, mas, estranhamente, me senti feliz por não conhecer tão a fundo as músicas de Elis. Assim posso gostar da Maria Rita sem nenhum pretexto saudosista e com uma emoção novinha em folha.
Mas, vamos falar dessa coisa que se chama casamento. Meu Deus, as pessoas todas resolveram casar. Não bastava ter que trabalhar com, pelo menos, três pessoas que estão juntando as panelas? Agora você? Meu Deus, meu Deus! E o pior é que só consigo pensar que, apesar das dificuldades, altos e baixos, istabilidade e confusão de sentimentos que um casamento traz, essa vontade de estar junto é sublime. Misto de coragem, pele, amor, sexo e rotina, quando a gente encontra a pessoa certa quer mais é ficar junto mesmo.
Sabe, ainda não sei quando vou entrar nessa fria, mas tenho tudo em mente, até a música que me levará ao altar, que dá título ao meu texto. O único problema é que se eu pensar muito na letra dela, vou acabar louquinha de pedra. Ela diz que ¿nada dura para sempre, nem mesmo a chuva fria de novembro¿. Acredito tanto nisso, porque sei que as coisas ruins acabam indo embora, se a gente quer mais é ser feliz. Mas sobre o amor não sei falar. Já disseram que é chama, que é fogo, ferida, vício, eterno, infinito. Alguém pode explicar melhor, por favor?
Mel, a minha teoria para o assunto é a seguinte: já banalizaram demais o amor. Portanto, minha querida, pense. Mas pense muito, até fundir a cachola. Vamos deixar que as histórias de amor da nossa geração sejam bem bacanas. Que elas sejam reais, mas não menos doces. Certas, não chatas, e com um quê de rock¿n¿roll. Que, aliás, sabe cantar o amor muito bem.

Beijo grande.

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