Bizarrices

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Só pode ser na semana que termina com o Dia das Bruxas mesmo. A somatória de coisas ridículas estranhas que vi essa semana extrapolou um pouco a cota e merece um protesto post.
Começou com a finesse do Dado dando na camareira da Luana.
Daí o Batman fugiu da cadeia. Coisa que achei que não viveria pra ver. Como assim, Bátema?
Depois foi a Ângela Bismarchi cantando. Como ela consegue? É simples, gente. Só precisa perder totalmente a noção do ridículo estudar, se aperfeiçoar e pegar um microfone.
Ontem foi a Madonna chorando. Se ela pode, todas podemos. Até a Luana, que não tem Dado em casa, pode.
Como vai acabar isso? Com o Rubinho pegando o Cirilo alcançando o Hamilton? Cruzes.

Uma coisa que eu não sei se adoro ou odeio

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***COMENTÁRIOS ANÔNIMOS DETECTED***

É bem isso

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Que chato pra Luana Piovani ter as visitações do seu blog ampliadas justamente por causa da pavorosa briga com o Dado. Tá certo que não suportava o casalzinho, mas agora a sensação foi ampliada à décima potência e direcionada somente para o rapaz, que cometeu a atrocidade de bater na namorada e na camareira dela, uma senhora de 62 anos (muitas exclamações).
Não vou dar mais ibope pro carinha, mas vi o Soneto da Separação, do Vinícius, no blog dela e ele veio a calhar hoje.

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente

Waiting November 23

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Eu lembro certinho quando escutei pela primeira vez a música Don't Cry, do Guns 'n' Roses. Não sei dizer agora se era a do disco azul ou amarelo, do Use Your Illusion, mas corri comprar o álbum duplo que estragou para sempre meu primeiro aparelho de som que tocava CD. Vixe, isso faz tanto tempo. Mas se duvidar ainda cantarolo boa parte das músicas e todas elas me remetem a um tempo muito bom.

Por isso fico assim meio sem saber o que sentir ao saber que Chinese Democracy, o tão aguardado álbum de Mr. Axl e companhia, está prestes a ser lançado (um dia depois do meu aniversário). E parece que dessa vez é real. Foram divulgados os nomes das 14 faixas que o compõem e a lista, assim como uma pequena imagem da capa, que podem ser vistas aqui.

Pode ser que eu ainda encontre alguma coisa que me faça voltar no tempo, ou posso estranhar o som tanto quanto estranho o cabelo de Axl Rose. Mas fico aqui aguardando para ver qual é e, principalmente, como vou sentir.

Blog Action Day 08

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O tema deste ano é a pobreza. Se é pra parar e pensar, que seja no outro e em todas as dificuldades que as pessoas passam nesse mundo.
Anteontem tive um dia difícil. Aquelas segundas-feiras em que você prefere tem uma paralisia temporária a sair de casa e enfrentar os problemas, esperando como leões famintos na sua porta. Mas aí é que tá. Eu tenho casa, comida, carro, roupa, cobertor. Quando viajo vou para lugares bonitos e vejo gente saudável e contente. Não posso mesmo reclamar. Ninguém nessas condições pode.
A gente tem que reclamar, sim, de saber que há tanta pobreza e não fazer nada, de que as pessoas morrem de fome e de doenças relacionadas à pobreza e à falta de coisas tão básicas que passam despercebidas aos olhos de quem tem um pouco mais. Temos que reclamar de ficar por tanto tempo dando atenção a bobagens, luxinhos e esquecer que a grande maioria não tem comida no prato mesmo. A vida é real, não é editorial da Vogue.
Hoje é dia de pensar. E fazer alguma coisa. A minha parte vai ser doar meus ganhos com o AdSense para o Global Fund. E a sua?

Não é a mamãe

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Tá todo mundo brincando disso. Já fez o seu?
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Bailarina surrando macaco

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Ou melhor, eu pagando o mico. Lá pelo sexto minuto.

Martha Medeiros resolve

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“Nenhuma pessoa é lugar de repouso".
Nei Duclós

Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas - sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo "leve dois, pague um", também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas.

Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com a mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?

Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.

Boyfriend Jeans

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A tendência do momento usada por celebridades nos Estados Unidos e na Europa é o boyfriend jeans. A peça parece que foi tomada emprestada do armário do namorado (daí o nome) e pode ser larga ou mais justinha na cintura.

Gosto de algumas montagens, outras não muito, mas definitivamente sou mais isso do que aqueles terninhos e camisas amarradas na cintura. De qualquer forma, quero ver como vai ser aqui no Brasil.



Será que ela pegou a do Beckham?


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