Liçãozinha de casa

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Uma guria linda que tem idade para ser minha irmã mais nova me mandou um texto que não pude deixar de publicar. Para tomar todo o dia em jejum, melhora consideravelmente o estado da alma.

“Uma vez eu li que reprimir nossas fantasias é uma amputação. A gente é o que vive e também o que a gente delira, sonha, projeta, inventa, reconstrói, ousa... Verbos, aliás, raramente praticados no nosso santificado dia-a-dia. Há milhares de possibilidades de sensações a serem desfrutadas sem prejuízo algum para os outros ou para nós mesmos. Passamos a vida inteira cumprindo o que esperam de nós, respeitando os sinais de trânsito, pagando os impostos em dia, decorando senhas, sendo gentis, solidários, pacientes, chegando pontualmente ao serviço, ouvindo desaforos e grosserias de quem não nos compreende, tudo para contribuir com a paz no mundo... Fantasiar é o mínimo que podemos fazer de agrado com a gente! É inofensivo, saudável e de graça. Ajuda a perder peso, e a não perder o controle. Muito pelo contrário: quem tem medo do próprio pensamento é que já está comprometido.”

Tee

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Me esqueci de dizer que a coisa mais legal que trouxe de Nova York foi uma camiseta.

Realismo francês

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O problema, ah o problema de fazer 30 anos, é que seus sonhos às vezes te sabotam. Fazem você ter certeza que ainda pode sair correndo pelada na praia com as amigas em noite de lua, que pode passar um fim de semana acampando com amigos esquisitos e que ainda dá certo cair numa balada até as 5 da manhã e ter que acordar cedo depois pra trabalhar.

Para estragar o post anterior

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O dia está horroroso hoje, um frio que a Mel comparou à Groenlândia. E nem estou em Nova York. O trabalho está me matando. Fiz muitas dúzias de anúncios de uma famosa companhia de telefone celular. Sozinha. Tive três vontades horrendas de chorar abraçada à minha cachorra. E ela só queria morder minha mão. Eu, que sou conhecida por não gostar de doces, em especial os chocolates, devorei 1/3 de uma caixa de Lindt. Não estou na TPM, nem isso posso culpar. Queria um cobertorzinho, minha cama e alguém que entendesse meus pensamentos, que insistem em falar javanês.