Praça dos Cachorros

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Taí um lugar que eu adoro frequentar. Essa praça fica na frente da entrada principal do Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo.
É perto da minha casa e Miss Piggy adora. Não sei se tem um horário de funcionamento estabelecido, mas no fim de semana os donos de cães (sempre muito bem comportados) levam seus bichos, de todas as raças, tamanhos e credos para ficarem soltos e interagindo por lá.
Como é um local cercado, o único perigo são os pequenos portões nas laterais, que costumam atrair labradores curiosos com a rua. Isso aconteceu no último sábado, mas todo mundo conseguiu trazer a bela fêmea para dentro de novo. Um susto. Para minha sorte, a corridinha gorda da Piggy no máximo me faz passar duas ou três vergonhas quando ela cisma com algum desafeto.
Nesse sábado estávamos lá, perdidos entre as brincadeiras e "malinducações" dela, quando um casal de meia-idade para mais passou pela gente, como sempre para falar sobre a raça e a cor da Piggy. A mulher contou que eles tinham uma sharpei, que tem a mesma origem dos pugs, chinesa. E que ela tinha morrido havia três ou quatro meses, não me lembro ao certo. O marido disse que eles costumam ir ao parque para matar a saudade da companheira de 12 longos anos. Ficamos sem palavras naquela hora. Mas agora confirmo meu pensamento de que as pessoas que gostam de animais são melhores seres humanos.


Seja um ser humano melhor. Vá à Praça dos Cachorros.

Casa nova

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Ufa! Faz um bom tempo que não trato o Diário como diário. Graças à fada da inspiração, no momento em que batizamos esse espaço, tratamos de incluir o ", mas nem tanto" no nome, que indicaria nossa total falta de compromisso tempo com o blog.
É que já temos problemas suficientes em nossas míseras vidinhas para ter que dar mais uma satisfação eletrônica, não?
E no meio de tanta coisa surgiu o Twitter. Que é uma forma reduzida de dar as caras. Tipo quando você não quer falar no telefone com alguém e manda um SMS.
Na verdade, estou passando para registrar que mudei de casa. Yes! Vida nova, que demorou tanto tempo para acontecer. Eu fiz um balanço dos meus últimos anos e, se espremer bastante, não sai muita coisa boa deles, não. Quer dizer, para o cidadão que vive na média e que tem aqueles planos bobos de casar, comprar casa e carro do ano, não fui exemplo. Mas tem tanta coisa boa do lado de dentro. Verdade! Eu tô muito mudada, é o máximo que consigo explicar. Deixei alguns medos no passado e simplesmente aceitei minha condição de pessoa que não é um ponto final. Mas muitas vírgulas, algumas exclamações e trocentas interrogações.
E deixando a filosofia barata de lado, eu queria mesmo é vir contar que apesar de todos os pesares (e da torcida contra - caramba, isso existe) eu tenho uma casa com um jardim! Não posso ser mais feliz hoje.