Borboletas de plantão

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É engraçado isso das borboletas ficarem dançando no estômago da gente. Eu, como boa sagitariana, tenho isso sempre. Mas não vou negar que ultimamente elas estejam com um suingue desgraçado, me fazendo até perder o sono. Tem muita coisa acontecendo na minha vidinha e não quero perder nada, se é que você me entende, Mel.
Ontem, por exemplo, tive uma crise. Estava assistindo ao seriado ER – de longe o meu preferido – e, no meio daquelas assístoles todas, dos médicos ressuscitando gente que não acabava mais e do sangue artificial espirrando para todos os lados, eu chorei. Copiosamente. Não sei o que me deu. Porque eu até choro com propaganda das Casas Bahia. Mas não daquele jeito.
Eu sei que esses seriados não são lá grande coisa, mas costumo me divertir um bocado com eles. E adoro o formato do ER porque as cenas são bem extensas e aquele entra e sai dos doutores “que vão salvar a sua vida”, como o canal adora anunciar, são muito ágeis.
Mas acho que o episódio de ontem foi um pouquinho demais pra mim. O meu médico preferido descobriu que tem um tumor inoperável, decidiu parar com a quimioterapia e deixou o hospital. Parece drama mexicano, né? Mas não foi isso que me tocou. Nem o velho clichê de que a gente não valoriza as coisas que têm até perdê-las. Quem me fez chorar foi o Dr. Mark Greene mesmo.
É engraçada a maneira como a gente se apega a besteiras. Mas, como eu disse, não quero perder nada nessa vida.

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