November notes

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- Já vão ser dois meses sem todos os tiques nervosos, foi-se o tempo de comer as unhas, não arranco mais os cabelos. Foi um ano preparando a festa. E foi tão, tão bom que parecia um carnaval, meu carnaval que passou pela avenida e teve seu fim, mas deixou só boas lembranças. Assim foi que casei. Não sei muito bem como agradecer todo mundo que de alguma forma contribuiu para que esse se tornasse o dia mais feliz da minha vida, por isso vou deixar registrado aqui que apesar da correria, eu li, sim, todos os e-mails, vi todos os cartões, presentes e vale-refeições enviados com tanto carinho, além das fotos que têm me mandado. Mas, sobretudo, ouvi os Ramones tocando pra mim, a noiva mais realizada da face da Terra. Hey, ho, let’s go.

- Por uns instantes, achei que não tinha mais nada a fazer nesse ano, e novembro chegou tão sem graça quanto fazer 29 anos. Culpei, mais uma vez, a astrologia, porque esse negócio de Inferno Astral é mesmo uma TPM que dura 30 dias.

- Esses dias li uma matéria dizendo que as pessoas que moram nesses países muito frios, perto dos pólos, têm recorrentes estados de depressão, causados pela queda de serotonina no organismo. É o que chamam de “winter blues”.

- O sol também me faz falta e, com a chegada dele, um novo ânimo toma conta de mim. Tenho feito a coisa que mais gosto nesse mundo e daqui a vinte dias piso no palco dançando Raymonda e Don Quixote. Meu corpo todo dói, mas nada como ter bolhas nos pés e muitos passos pela frente.

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