Um dia de cão

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Essa noite sonhei que haviam abandonado uma cesta cheia de cãezinhos na estrada da minha chácara em Assis. Havia bichinhos de todas as raças e eu não tinha como acolhê-los pois os três boxers com nome de bebida a quem damos morada não são lá muito amigos de estranhos. Havia duas cadelinhas que amamentavam os pequenos, uma vira-latas e uma maltês, e todos os bebês eram lindos, mas ninguém os queria. Foi um dos sonhos mais tristes que já tive e acordei em prantos, com uma baita insônia, e agora tô babando mais que o Al Pacino investigando um assassinato no Sol da Meia-Noite, naquele filme que me dá arrepios. É por isso que a expressão que dá título a este post, hoje, me cai tão bem.

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