Quando eu nasci ela já tinha 13 anos e ajudou minha mãe e cuidar de mim. Às vezes perguntavam se eu era a filhinha dela, mas logo depois descobriam que só irmãs poderiam fazer as coisas que fazíamos juntas. Era gostoso imitá-la se maquiando, dançando e saindo com os namoradinhos.
Um dia, porém, ela foi embora. Lembro que eu chorei muito e que achava que nunca mais iria ter minha irmã de volta. Mas ela sempre voltava.
Um dia, veio para ficar. Mas aí, seguindo os seus passos, quem teve de ir embora fui eu. E o ciclo se repetiu. Hoje sou eu quem pega seus filhos no colo e descobri que quem vai embora também chora de saudades.
Chichita, parabéns pelo seu dia. Te amo muito.
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