Mel, te contei que estamos fazendo o curso do Professor Pasquale, na Universidade do Livro, né?
Pois ontem aconteceu uma coisa muito bacana e não estou me aguentando mais... tenho que contar.
Depois de ouvi-lo falar das maravilhas que habitam as letras da música popular brasileira, depois de ter a confirmação que as frases "Ele nega que fumou" e "Ele nega que tenha fumado" não querem dizer a mesma coisa, eu e "as meninas" respiramos fundo, enchemo-nos de coragem e fomos falar com aquele homem que, a cada hora, parecia mais e mais encantador (no bom sentido, gente!).
Falamos da dificuldade de encontrar um meio-termo entre seguir a norma e trangredi-la quando se faz publicidade, falamos de uma solução bacana a que a agência onde trabalho chegou ao usar um slogan com duplo sentido para uma famosa marca de sabão em pó - e eu participei dessa decisão! Foi aí que ele nos elogiou e disse que havia maneiras muito criativas de quebrar as regras. E que isso era legal.
Nos despedimos e pegamos o elevador para sair do prédio. O professor descia a escada, quando uma das meninas gritou: "Hei, falando em música, o senhor conhece a banda Los Hermanos?" Ele disse que não e pudemos discorrer por alguns segundos sobre uma banda relativamente nova e que faz coisas que poderiam ser aproveitadas no curso. Perguntei se poderia trazer uma letra na próxima aula e ele, receptivo, disse que sim.
Saímos felizes do prédio, Mel. Por sermos ouvidas, por termos escolhido fazer algo que preenche a alma, por estarmos no caminho certo.
"Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões"
(Caetano Veloso)
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