Ontem, depois da minha aula de ballet, iniciei uma reflexão sobre as pessoas que dançam. Não digo o ballet clássico que a gente faz desde pequenininha e depois fica achando lindo nas fotos que a mãe guarda, mas a dança de um modo geral.
Claro que, uma hora ou outra, vou puxar sardinha para as sapatilhas de ponta, afinal me considero uma vencedora por não ter desistido do ballet quando a aeróbica virou a sensação e quando todas as minhas amiguinhas diziam que era muito parado. Queria ver as fofas fazendo 32 entrechats quatre, ah como queria.
Mas o fato é que as pessoas dançantes parecem carregar consigo uma aura de felicidade e serenidade ímpar. Como se soubessem exatamente onde moram os sentimentos, de tanto que conhecem o corpo e a capacidade dele se expressar.
E pra dançar é preciso tão pouco. Vale até aquelas aulas de academia que ensinam os passinhos de Flashdance. A gente fica se sentindo a própria Jennifer Beals ou então a Olivia Newton John, em Xanadu. Lembram? Ah, se eu tivesse um par de patins agora¿
Alguém já reparou que algumas atrizes têm um quê de bailarina? Pois sim, Cláudia Raia, Betty Faria e Carolina Kasting, pra citar algumas, fazem parte do seleto grupo de pessoas que dançam. Ponto para elas.
Alguns professores dizem que há um ponto, mais ou menos 4 cm para baixo do umbigo, que é o nosso centro de equilíbrio. Acredito nele como quem acredita que a vida pode ser muito boa. Quando quero me encontrar, naqueles dias terríveis de incertezas, chuva e TPM, uma boa aula de ballet é o melhor remédio. Mas valeria uma baladinha regada de boa música dançante. Melhor ainda sem incertezas, chuva ou TPM. Dançar é minha maneira de rezar.
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