um erro nunca vem sozinho

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que maré de azar é essa...menina, aqui a coisa tá preta. um erro atrás do outro. e todos eles sem explicação. parece que tem alguém brincando com a gente, sabe??? muda o preço depois de revisado e liberado e ainda assina!!! eu fui culpada por um dos erros dessa estranha semana. estranha, porque desde novembro não sai nenhum erro, nenhunzinho, e de repente, nessa semana, teve erro todos os dias...erros bobos, erros graves, mas todos injustificáveis. vc pode imaginar como está o clima aqui, né? ainda bem que hoje é sexta. tomara que a maré mude...ah, e como se não bastasse, meu salário também veio errado...e esse é pior de todos os erros...será que é castigo?? rs
beijo

Mais um da série Casamento

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No Swásthya Yôga, a cerimônia é celebrada assim: o casal senta-se sobre um panô no chão ou sobre um tablado no centro do recinto escolhido. Entre eles, um tecido branco. Sobre o tecido encontram-se fogo, incenso e flores brancas. Em torno, os convidados ficam dispostos preferencialmente em círculo.
Após uma rápida preleção, o Mestre Oficiante dá inicio à celebração entoando alegres mantras com palmas, o que confere à cerimônia uma atmosfera descontraída.
Terminados os mantras, todos voltam suas mãos para o casal, enviando-lhe votos de carinho duradouro, compreensão, ausência de possessividade, respeito pela individualidade e autêntico companheirismo.
Sob o comando do Mestre Oficiante, os convidados começam a vocalizar o mantra ÔM contínuo, semi-sussurado, para que todos possam ouvir claramente todas as palavras que serão pronunciadas.
O casal estende as mãos sobre o fogo para purificá-las e torná-las dignas de tocar o parceiro.

Em seguida, cada um toca de leve com os dedos indicador e médio nos lábios do outro, dizendo:
– Que teus lábios só pronunciem palavras de amor e compreensão.

Depois, cada qual toca os ouvidos, esquerdo e direito do parceiro (nesta ordem), dizendo:
– Que teus ouvidos só escutem de mim palavras doces e verdadeiras.

Por último, cada um toca no ájña chakra (o terceiro olho) do outro, dizendo:
– Que teus olhos só vejam o carinho que existe em todas as minhas atitudes.

O Mestre Oficiante recebe das mãos dos padrinhos uma pombinha branca que possa voar. O casal toca a ave para transmitir-lhe seu afeto.

O Mestre declara:
- Que o amor e a liberdade sejam o maior patrimônio da união que agora se formaliza.

O casal solta a pombinha, em meio às palmas dos presentes.

PS: essa solenidade não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo.

charcô

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ufa!!! cansei só de ler!!!! não invente mais nada, hein??? senão corre o risco de vc perder seu próprio casamento. ainda bem que estou cumprindo bem meu papel de "fofoqueira", mas gostaria se poder conversar bem mais, pena que essa nossa vida não deixa, né??? ah, e vc deve estar se perguntando: "por que charcô?". charcot é o nome de uma clínica psiquiátrica aqui de são paulo, um hospital para loucos mesmo...entendeu meu apelido???? até eu já estou concordando com ele. tô cada dia pior. pode parecer mentira, exagero, sei lá, mas é a mais pura verdade, hoje, acordei e fui tomar banho, como sempre, só que dessa vez o tapete me deu uma rasteira e eu tentei de todos os jeitos me segurar. é claro que as tentativas foram em vão e eu bati o nariz no box. na hora, até me deu uma tonturinha, mas passou logo...acho que não aconteceu nada, porque nem senti dor, só sangra de vez em quando...rs, mas para isso tenho muitos lenços de papel fazendo plantão aqui na minha mesa. o namorido (o meu) ficou muito bravo, mas muito mesmo, disse até que é um perigo uma pessoa como eu à solta por aí!!! o bom disso tudo é que eu nunca machuco mais ninguém, meus "acidentes" são sempre individuais...rs. tô achando graça, mas tenho mesmo que tomar cuidado antes que eu me mate lavando a louça!!!! um beijo pra vc!!!

Jai guru deva ÔM

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Mel ainda bem que você apareceu. Isso aqui estava ficando o bloco do eu sozinho e, por mais que eu goste da solidão, já estava na hora de colorir de (mais) rosa o nosso diário.
Muitas coisas estão acontecendo e eu estou no meio desse turbilhão. Mas acho que o saldo vai ser positivo. Vamos enumerar os fatos:

- Na semana passada, minha colega de 4 anos de revisão (e mais outros tantos de amizade) foi embora para a pequena Londres, no interior do Paraná. E agora que a Ana está longe também, me restaram poucas alternativas para uma fofoca no meio da tarde. Tarefa que tem sido muito bem cumprida por você, pelo namorido e por alguns amigos aqui no trabalho.
- Estou estudando a teoria do Yôga Antigo, o Swásthya Yôga ou Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga (afe). É o meu primeiro passo para decidir se entro de cabeça nesse mundo ou não (são cerca de 800 páginas para ler). Mas, pelo jeito, já estou envolvida até a alma.
- Estou em plena atividade de escolha do meu vestido de noiva. Um passo muito difícil, já que essa é a peça com que sonhamos a vida inteira, mesmo que esse sonho seja embalado por uma November Rain que o padre não quer deixar tocar.
- Minha mãe e minha sogra vêm sábado para me ajudar a escolher. Acho que elas vão chorar.
- Acho que vou trocar de padre.
- O curso para noivos na cidade dos três esses dura 13 horas! Começa às 7h da manhã e vai até as 20h. Tudo isso para dizerem que eu tenho que honrar o meu marido ou não vou para o céu.
- Vou dançar em julho, em Assis, em um espetáculo que vai comemorar os 15 anos da minha escola de ballet de lá. Preciso fazer muita aula e emagrecer uns duzentos quilos.
- Vou correr a prova dos 5 km da Maratona de São Paulo. E não estou treinando. Será que alguém já expeliu o próprio pulmão numa situação dessas?

Estou cansada só de escrever aqui todas essas roubadas que eu invento para mim mesma. Espero que eu esteja viva para contar os próximos eventos. E, a propósito, o título desse post é um mantra que significa a saudação àquele que te tira das trevas (guru) e apresenta um ser superior (deva). Só falta isso para a minha vida: aprender sânscrito!

apareceu a margarida!!!!

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antes que minha amiga desista de mim, eu resolvi dar o ar da minha graça. ai, teca, desculpa!!! mas a coisa aqui não tá nada fácil...te contei que tô usando aparelho???? depois de velha, tenho que aguentar essa coisa na minha boca...hmmm, acho que essa frase ficou meio estranha. mas a verdade, é que estou quase arrancando esse ferros todos. dói muito, além de ser uma coisa medonha. e o pior de tudo é que vou estar no dia do teu "sim", linda, toda de rosa, mas sem poder abrir a boca. amiguinha, prometo que vou me redimir por esse tempo todo fora, tá??? afinal de contas, eu tenho um blog e preciso cuidar dele!!!! te adoro.
beijo

Falando em casamento

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Eu ainda não falei aqui, publicamente, que estou prestes a dizer o “sim” que não vai mudar a minha vida. Não vai mudar porque ela está perfeita assim, do jeito que está. E essa é uma condicional para eu me casar.
A minha história com o namorido é feita de muitas escolhas. Ele foi o cara, sabe? O escolhido. No meio de uma multidão, era ele. Sempre foi.
A gente se conheceu em um Carnaval bem típico das cidades do interior, quando eu nem sonhava em ficar com ninguém, estava mais interessada em tomar porre de batidinha com as amigas. Tanto que acabamos nem ficando mesmo. Mas as trocas de olhares sempre tiveram aquele ‘punch’ matador.
Até que um dia… e a culpa foi da Vanina, que ao som de “Será”, me jogou nos braços do moço. Eu sempre me perguntei se era só imaginação. Mas o homem da minha vida sempre quis ficar comigo.

PS: Lan, sei que você vai ler isso aqui e ficar falando que eu deveria ter dito que, mesmo me amando, você é muito bravo e mau. Ah, tá.

Meus amigos, os sagitarianos

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Tenho 4 amigos que formam comigo a turma dos sagitarianos que vive da palavra.
A primeira, dona do blog Parada Cardíaca, merece um post exclusivo, que de uma vez por todas acabe com a reputação que cada vez menos ela se preocupa em manter. Minha querida Ana, eu te amo.
O segundo amigo foi aquele que botou fogo no meu cabelo durante uma aula no colegial. Ele também me deixou uma cicatriz no joelho quando tentava ensaiar uns passos de um ballet desengonçado. Hoje ele dá aula de História e, quando foi professor da minha sobrinha, fez o favor de contar esses “causos” na sala de aula.
O terceiro amigo eu conheci em uma viagem marcante, há nove anos. A gente gosta das mesmas coisas até hoje e trabalhamos com propaganda. A única coisa ruim que tenho para falar dele é que alguns brinquedos na Disney e uma montanha-russa do Six Flags pararam de funcionar com a gente dentro. Meda.
O quarto amigo trabalha comigo e é o que mais me dá trabalho (Ana, mais do que você com essa história da mudança). Mas é das palavras dele que eu vivo, fazer o quê? Seu único defeito é assistir somente à TV Cultura e ler muito a Carta Capital. Por isso, a gente não tem muito assunto.
Como vocês podem ver, estou muito bem acompanhada.

Quatro casamentos e um funeral

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Duas cenas nesse filme me fazem querer que ele entre para o time dos colecionáveis. A primeira deve estar na lembrança de todo mundo que o tenha visto alguma vez na vida. É sobre o funeral a que o título se refere, em que é lido um poema de W. H. Auden, um poeta inglês, naturalizado americano, e gay.
A segunda cena é no último casamento, quando a personagem Fiona, declaradamente apaixonada por seu melhor amigo, Charles, tendo de enfrentar o casamento dele com uma outra mulher, desiste de usar o habitual pretinho básico: “A partir de hoje vou usar todas as cores do arco-íris e só me apaixonar por quem realmente goste de mim.”

Funeral Blues

Parem os relógios, calem o telefone,
jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,
que emudeça o piano e que o tambor sancione
a vinda do caixão com seu cortejo atrás

Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu
Que as pombas guardem luto - um laço no pescoço -
e os guardas usem finas luvas cor-de-breu

Ele era meu norte, meu sul, meu leste, meu oeste,
minha semana de trabalho, meu domingo agreste
meu meio-dia, minha meia-noite, fala e canto;
quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana

É hora de apagar estrelas – elas já não são mais queridas,
guardar a lua, desmontar o sol brilhante,
de despejar o mar, jogar fora as florestas,
pois nada mais há de dar certo daqui para a frente

Cardápio*

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Nosso mais recente quitute:
feijão mexidinho com farinha "ao chão", salpicado de sabão em pó.

Modo de preparar:
- deixe uma cachorra rebelde presa na lavanderia;
- facilite a entrada dela na despensa;
- deixe feijão azuki, farinha de mandioca e sabão em pó, recém adquiridos, em uma prateleira acessível.
Aguarde algumas horas... e estará pronto!

*Por Elisabeth Yazlle, vulgo minha mãe.

Boletim de ocorrência*

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Delitos:
1. destruição total de uma cestinha de vime, patrimônio familiar, destinada à guarda de prendedores de roupa, por várias gerações;
2. destruição parcial de cerca de uma dúzia de prendedores de roupa;
3. destruição parcial de um recipiente de plástico, tipo "pote de sorvete vazio";
4. desordens várias, envolvendo panos, lata de lixo, etc.

Horário: madrugada de 31 de março para 1o de abril do corrente ano.

Suspeita: elemento do sexo feminino, cor parda, de poucas palavras, afirma inocência. Encontra-se em estado de profunda depressão, negando-se a qualquer diálogo.

Conclusão: dadas as evidências, a suspeita ficará em observação durante vários dias. Em caso de reincidência será obrigada a trabalhos forçados, tais como permanecer acordada durante o dia.

*Contribuição de minha querida mãe, esse texto é uma denúncia sobre o que a cachorra que dá nome aos meus posts nesse blog faz em suas madrugadas insones, lá na cidade dos três esses.