Mel, estou longe de ser uma pessoa do mundo. Conheço alguns lugares bacanas no sul e no Nordeste brasileiro, alguns países da América do Sul e viajei para a terra do tio Sam duas vezes. Mas é com perplexidade que vejo o desprezo que os estrangeiros têm pelo Brasil. Achei o fim do fundo profundo aqueles americanos mostrarem o dedo obsceno nas nossas alfândegas. Foi ótimo que eles tenham sido presos como macacos ou qualquer outro bicho que mereça mais respeito.
Só tem uma coisa que me incomoda mais do que essas cenas dantescas de quem não tem mais o que fazer (ou onde enfiar o dito dedo): você já reparou que há gente nesse mundo muito mais interessada no quintal do vizinho do que no seu próprio umbigo? Eu te juro que não sei o que esse povo está fazendo aqui, se julgam que há melhor lugar para estar. A porta da rua é serventia da casa e o Brasil seria um lugar melhor sem essa gente.
Há também aquele povinho que come hot-dog a arrota brioche. Quero dizer, existe mesmo gente que adora a cultura americana, as músicas e os filmes, mas diz que os Estados Unidos não têm cultura. Dizem que os Europeus são fedidos, mas compram perfume francês.
Alguém aí já viu algum povo sem cultura? Eu não! Como eu te disse, ainda não conheço muita coisa além da grama do meu próprio quintal. Mas acho que os lugares por onde passei me ensinaram uma coisa muito importante: todo povo tem seu valor. E minha grama é muito mais verde do que a do meu vizinho (porque gosto dela, não porque seja melhor)!
Beijo grande.
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