O terremoto do Chile pode ter encurtado o dia em cerca de 1,26 microssegundos (um microssegundo equivale a um milionésimo de segundo). Prefiro não entender a fórmula que os cientistas usaram para fazer esse cálculo, porque, sendo bem sincera, eu desistiria da explicação num tempo aproximado a esse.
Na verdade um outro terremoto, o da Indonésia, teria encurtado o período de cada dia em 6,8 microssegundos e alterado o eixo da Terra em 2,32 miliarcsegundos (cerca de 7 centímetros, ou 2,76 polegadas).
Coisa pouca, mas que daqui a alguns anos pode fazer diferença. Pra ser bem sincera, já tô sentindo falta de qualquer coisa que seja relativa ao tempo. Foda-se o nome ou os números disso, mas a correria que anda minha vida tá digna de simplesmente não conseguir mais falar ao telefone, que era uma coisa que eu adorava. Sim, porque ou atendo o telefone ou almoço. Como dieta está fora de cogitação no momento (sim, tô proibida disso), tenho desenvolvido a estranha capacidade de mastigar enquanto leio e-mails, mando um texto que estava atrasado e fico sabendo como andam as coisas na família.
Também virei ninja na arte de conversar por chat. Juro, tem dia que são tantas janelinhas e abas piscando pra mim que fico imaginando como deve ser a vida de alguém mais interessante.
Mas não reclamo, não. Eu adoro conversar. Gosto de colocar no papel, no computador ou mesmo de jogar ao vento as coisas que penso e despenso a todo momento.
E é por isso que estou simplesmente envolvida em pelo menos cinco novos projetos (sempre quis falar isso, acho 'lusho'). É que é muito cedo para aprender a dizer não.
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