Paixão é um estado, amor é um sentimento. Okay, sabemos disso desde que começamos a ler a Capricho. E isso já faz bastante tempo. Mas será que dá pra resgatar ou encontrar uma coisa na outra? Não sei, mas de Sex and the City até Desperate Housewives todas as mulheres (e os homens, mesmo que não queiram assumir) vivem em busca desse equilíbrio que torna a vida mais fácil, os dias mais interessantes, o outro mais bonito.
Eu defendo e talvez defenda sempre a teoria de que é possível viver apaixonado. Pra mim, o impossível, na verdade, é viver sem paixão. Eu preciso desse combustível do mesmo jeito que preciso de dança e música. Então não concordo que o que todo mundo procura é alguém com quem passar o resto da vida, mas alguém que coloque vida em todo o resto. O amor, daí, é conseqüência.
Nesse Dia dos Namorados, em que todo mundo provavelmente vai celebrar o amor, eu quero celebrar a paixão e pedir em meus pensamentos que todo casal saiba fazer com que ela nunca se acabe. Não tenho a fórmula, mas quem sabe um telefonema no meio da tarde, recadinhos no celular, bilhetinhos escondidos no bolso e que fazem a gente abrir um sorrisão no meio daquela reunião de trabalho... Saber fazer essas coisas permanecerem numa relação, e não somente no começo dela, sem forçar a barra e sem exagerar, é quase uma arte, e não deveria ser esquecido nunca. Então, namorados, exercitem a conquista todos os dias, porque matar um amor por falta de paixão é a coisa mais triste que pode existir.
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