Pão-Delícia (da Bahia) em São Paulo

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Ingredientes:

Massa:
1 kg de farinha de trigo sem fermento
1 embalagem de fermento seco (11 g)
1 xícara (chá) de açúcar
3 xícaras (chá) de leite morno (nunca quente pois estraga o fermento)
3 ovos
1 colher (sopa) de sal
1/2 xícara de óleo
1 colher (sopa) de manteiga

Para cobertura dos pãezinhos:
100 g de manteiga derretida
100 g de queijo parmesão ralado

Creme para rechear:
1 xícara (chá) de leite
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 gema
sal a gosto (pouco)
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
½ xícara (chá) de creme de leite

Modo de preparo:
Unte e esfarinhe 3 assadeiras retangulares grandes (36x45) e reserve.
Para a massa: numa vasilha coloque o fermento com a farinha e o açúcar (mexa para misturar e dar um pouco de ar e soltar a farinha) e coloque todos os ingredientes, deixando um pouco da farinha para o final.
Sove bem até obter uma massa elástica (no mixer ou batedeira bata por 10 minutos na velocidade 2). Se sua batedeira for de pouca potência, coloque pouca farinha porque senão esquenta muito o motor, e depois de 10 minutos termine sovando na mão, em cima de uma superfície limpa (pia).
Sove bem, pois o segredo está em sovar. Se não tiver batedeira, sove manualmente por 15 minutos.
Coloque a massa dentro de um plástico, e deixe dentro do armário por 30 minutos. Divida a massa em 60 partes (pode usar meia receita). A melhor maneira é dividi-la ao meio e ir dividindo até dar 60 pãezinhos.
Modele cada pãozinho com as mãos untadas em manteiga, em formato redondo (se souber bolear, melhor).
Coloque-as no tabuleiro preparado. Abafe novamente por 1’30’’. Pré-aqueça o forno a 200ºC e asse por uns 20 minutos (não deixe corar, ele é mais branquinho, o que dá mais maciez).

Para a cobertura: passe cada pãozinho na manteiga derretida com queijo ralado. Se quiser use a receita do recheio, que é original.

Para o recheio: numa panela coloque o leite, a farinha, a gema, o sal e a manteiga. Leve ao fogo mexendo bem até obter um creme suave. Apague o fogo e coloque o queijo parmesão e o creme de leite.

Se preferir, você pode pular todas essa etapas e clicar aqui.

Esmeralda

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Sempre quis dançar esse ballet, mas sabia muito pouco sobre a cigana Esmeralda, principalmente porque ainda não li a obra de Victor Hugo e me lembrava apenas do desenho animado O Corcunda de Notre-Dame. Mas como não tenho tido mais a visão Disney das coisas, fui procurar em outras fontes.

"Zangou-se o poeta Pierre Gringoire. Tentara inutilmente atrair um público para a sua peça em versos que representava nas arcadas do Palácio Real, que naquela época, na Paris medieval, ficava na Île de la Cité, mas ninguém queria ouvi-lo. Era Carnaval na França e uma turba alegre carregando nos ombros o corcunda Quasímodo, aclamado como papa dos loucos, foi quem atraia a atenção de todos. Haviam-no escolhido, contou Victor Hugo na sua novela Notre-Dame de Paris, num festival de caretas e espantaram-se quando constataram que a cara dele era aquela mesma, medonha, hedionda. Colocaram sobre o pobre diabo, que fazia as vezes de sineiro da catedral de Notre-Dame, uma tiara de papelão e saíram com ele erguido pelas ruas.

Em seguida, foram os gritos de 'Esmeralda', 'Esmeralda', que retiraram dele, de Gringoire, qualquer esperança que ele ainda guardava em receber uns trocados pela sua peça. Restou-lhe então seguir a farândola para a Place de Grève, na margem esquerda do rio Sena. Então tudo mudou. Lá, o povo tinha aberto uma boa clareira onde Esmeralda dançava e cantava. Era uma ciganinha de cor andaluza que, com seu pandeiro e sua voz, fascinava a platéia. Dominava a cena como ninguém. Logo Gringoire esqueceu-se do fracasso e deixou-se envolver pela magia daquela ninfa das ruas... tão estonteado ficou que, quando a garota passou com seu pandeiro recolhendo tostões, o poeta teria lhe dado um tesouro se tivesse."

"É uma cigana de vibração espiritual de muita luz e força. Cigana bela, andava sempre com uma cabra branca de mascote. Viveu em Portugal, Espanha e França. Adora tachos, facas e colher de pau, pois é protetora da fartura. É festeira, risonha, mandona, deve ser tratada com cuidado e amor.
Usa pandeiro enfeitado com fitas coloridas, tem olhos esverdeados. Suas forças em vida eram a justiça e a piedade. Gosta de bebida fina, frutas, doces variados; sua lua é cheia, e o dia é domingo. Adora dançar com seu pandeiro, usa uma tiara com pedras verdes e moedas."



"Dava-se na sua voz o mesmo que na sua dança... Era indefinível, era encantador; o quer que fosse de puro e de sonoro, de aéreo, por assim dizer, de alado (...)
Dir-se-ia umas vezes uma louca; outras, uma rainha (...), respirava sobretudo alegria e parecia cantá-la como a ave, serena e descuidada."


Victor Hugo, descrevendo a cigana Esmeralda (Notre-Dame de Paris, 1831)

Must love dogs

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Costumo esperar mais da vida do que ela realmente pode me dar, lido assim com as pessoas também e não tenho medo da frustração. Choro e faço manha quando sinto que o mundo pende mais para um lado, quando estou de TPM ou quando não recebo flores pela manhã.
Sou capaz de me doar por inteiro, mas cometo atrocidades por nada. Minha imaginação é irritantemente fértil. Organizo festas-surpresa, cuido de doentes, posso ser personal trainer e stylist, faço massagens, sou terapia, sou cultura. Gosto de jazz, blues e rock n’ roll, faço milagres na cozinha usando um pouco de criatividade e o mínimo de tempero. Passaria a vida decorando a casa, dando aula de ballet, viajando e namorando. Adoro um bom vinho e assuntos variados, mesmo que não me digam respeito (principalmente esses). Penso que ficar sozinha ou com minhas amigas às vezes é melhor que enfrentar fila em balada. Mas isso pode mudar conforme a lua. Sou partidária do rosa, do lilás e muito do preto. Sou família, sou ceia de Natal. Sou geniosa, teimosa, sagitariana e faço pelo menos uma besteira por dia. É pegar ou largar.

Eu te amo

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Eros, Philia, Agape, Storgé. Os quatro amores gregos que usamos no convite do nosso casamento e que agora eu quero tatuar na pele. Um mundo de sonhos que sonhamos juntos. Viagens e lugares só nossos. Cachorro e gato dividindo um apartamento. A primeira vez em que você se ajoelhou a meus pés, numa madrugada lá na cidade dos três esses que eu aposto que nem você se lembra, e que eu soube que iríamos nos casar. No curto espaço de tempo em que não ficamos juntos, na rua, na chuva, na fazenda vendo um OVNI, na Route 66, com você enfiando a cara no trabalho e eu no ballet, em todos os cantos da casa, em cada segundo que me lembrar e ter medo de ficar sozinha, você indo pro seu lado, eu indo pro meu, eu sei que vou te amar.