Chá-bar

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“Vai gente, uuu. É mole. Dá a cerveja pra mim. Errei, já era. Ai, meu Deus. Paladar. Taqueopariu. Allan, não pode olhar. Não tem gosto de nada. Fecha, sinto um papelão, tem alguma coisa aqui dentro, um negócio duro no meio. Soltaram um pum aqui. Parece três peneiras. Allan, tá fraco. Por que é que tem essas coisas estranhas? Eu corto com a tábua. Peguei, peguei. Tem que ser rapidinho. Não quero nem ver isso. Alguém segura meu copo. Pra variar, uma coisa dura. Não, não, cada acertada do Allan. É pequenininho. Não tô sentindo nada. É uma faca. É viado, é de viado. Vai, Allan. Não sei o que é isso. Jesus, mas esse aqui não tem jeito. Esse aqui é da D. Isa. É da sogra. D. Isa, me ajuda. Sou apaixonada por um lixo. Pode deixar aberto, que eu acerto. Põe, vai. Isso aqui é redinha. É só cheirar? Caramba, de novo, não. Eu vou ter que abrir, né gente? Quem fez isso comigo? Acertei. Uma cobra, tem uma cobra, olha a cobra. Allan, a Ana fugiu da cobra. O Allan que pegou. Patricia, ele acertou. É coisa de medir, mede. Eu sou obediente. Puxa, que lindo. Não bate nele, não”… dizia Tequila, com os olhos vendados, tentando acertar que presentes estava ganhando no seu chá-bar.

PS: obrigada, Lu, por transcrever tamanha pérola.

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