finalmente vou conhecer a famosa cidade dos 3 "esses". tô ansiosa, amiga. imagino vc. ah, e não adianta reclamar, estou indo comprar seu presente. e só pra garantir que vc não me agrida com o mesmo, vou comprar de plástico!!!!! rsrsrs.
beijo
de repente 30
sabe que nem dói tanto? ontem eu tava meio estranha...30 anos é muita coisa...mas hoje, que já acordei balzaquiana, vi que nada mudou. tá tudo no mesmo lugar (por enquanto...rs). acho que só a memória tá sentindo a diferença: até esqueci de escrever pra mim ontem. e olha que sou leonina, hein??? agora o jeito, daqui pra frente, é apelar pros "renews" da vida e me conformar com esse monte de primaveras nas costas sem ter um surto psicótico. mas seja sincera, nem parece, né, amiga??? (ah, por favor, concorde!!!! rsrsrs)
beijo pra vc
beijo pra vc
Poupée
Meu quintal já foi bastante grande, um dia. E quem reinava nesse mundo era Poupée, a vira-latas que foi minha melhor amiga por 11 anos.
Se eu era pequena quando ela chegou, minha mãozinha foi o primeiro colo que ela achou, separada da mãe para ir morar no interior, com gente estranha que a amaria para sempre.
Dei nome francês para aquela coisinha branca, com a barriga malhada e cara de fox. Ela dormia em um berço de boneca ao lado da minha cama e, na primeira noite, chorou até que eu cedesse meu espaço e ela se aninhasse no meu pescoço. Ela adorava dormir no pescoço da gente.
Poupée foi meu brinquedo mesmo. No melhor sentido que a palavra pode ter. Foi minha infância inteira, minha adolescência e o começo da vida de gente grande.
Me viu sair da escolinha para a faculdade, seguiu meus passos de dança, me acompanhou nas brincadeiras, nas provas, nas mudanças.
Tenho a impressão que no dia em que ela partiu eu cresci de uma vez só, deixando para trás todos os brinquedos, fantasias, cheiros e tatos que o mundo infantil tinha. Foi um tempo cinza e sem graça, em que tive que redescobrir o jeito de olhar para aquele quintal cada vez menor e lidar com sentimentos novos que me atormentam, e enchem de dor o peito, sempre que sinto a sua falta. E sinto tanto a sua falta. E acho que ela sentiu tanto a minha falta.
Eu nunca vi naqueles olhinhos tão vivos que a despedida estava próxima. E não estava por perto quando tudo aconteceu. Podem me dizer que talvez tenha sido melhor assim, mas o que eu queria nessa vida era tê-la em meus braços mais uma vez.
Se eu era pequena quando ela chegou, minha mãozinha foi o primeiro colo que ela achou, separada da mãe para ir morar no interior, com gente estranha que a amaria para sempre.
Dei nome francês para aquela coisinha branca, com a barriga malhada e cara de fox. Ela dormia em um berço de boneca ao lado da minha cama e, na primeira noite, chorou até que eu cedesse meu espaço e ela se aninhasse no meu pescoço. Ela adorava dormir no pescoço da gente.
Poupée foi meu brinquedo mesmo. No melhor sentido que a palavra pode ter. Foi minha infância inteira, minha adolescência e o começo da vida de gente grande.
Me viu sair da escolinha para a faculdade, seguiu meus passos de dança, me acompanhou nas brincadeiras, nas provas, nas mudanças.
Tenho a impressão que no dia em que ela partiu eu cresci de uma vez só, deixando para trás todos os brinquedos, fantasias, cheiros e tatos que o mundo infantil tinha. Foi um tempo cinza e sem graça, em que tive que redescobrir o jeito de olhar para aquele quintal cada vez menor e lidar com sentimentos novos que me atormentam, e enchem de dor o peito, sempre que sinto a sua falta. E sinto tanto a sua falta. E acho que ela sentiu tanto a minha falta.
Eu nunca vi naqueles olhinhos tão vivos que a despedida estava próxima. E não estava por perto quando tudo aconteceu. Podem me dizer que talvez tenha sido melhor assim, mas o que eu queria nessa vida era tê-la em meus braços mais uma vez.
Sete anos
“Já me acostumei
Com a tua voz
Quando estou contigo
Estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde
Voa longe
Longe”
Minha sorte é que sempre estás aqui. Cada vez mais. Esses sete anos foram os melhores da minha vida.
Obrigada por tudo.
Com a tua voz
Quando estou contigo
Estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde
Voa longe
Longe”
Minha sorte é que sempre estás aqui. Cada vez mais. Esses sete anos foram os melhores da minha vida.
Obrigada por tudo.
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