Que venha o polêmico filme de Michael Moore. Vamos dar um pouco de risada às custas do Bush e ainda (assim espero) ver algumas cenas da minha querida Fresno.
Depois conto aqui o que achei, ok?
Bom fim de semana!
As melhores coisas para fazer quando se está no trabalho, mas não aparece trabalho
Segundo um ex-chefe:
-Arrumar o armário da sala
-Fazer arquivo morto
-Escrever os e-mails dele
-Revisar os e-mails dele
-Fazer fichinhas da C&C (um dia explico)
-Ensinar Língua Portuguesa para as pessoas que não sabem
-Limpar o teclado do computador
Segundo eu mesma:
-Ler um bom livro
-Pôr em dia as ligações
-Entrar em sites novos
-Descobrir links interessantes para assuntos improváveis
-Pesquisar preços
-Pesquisar cursos alternativos em todos os lugares do mundo
-Escrever no blog
-Colecionar amigos no Orkut
-Escrever e-mails idiotas para os amigos
-Procurar no msn quem também não está fazendo nada
Preciso de um bom livro urgentemente!!!
-Arrumar o armário da sala
-Fazer arquivo morto
-Escrever os e-mails dele
-Revisar os e-mails dele
-Fazer fichinhas da C&C (um dia explico)
-Ensinar Língua Portuguesa para as pessoas que não sabem
-Limpar o teclado do computador
Segundo eu mesma:
-Ler um bom livro
-Pôr em dia as ligações
-Entrar em sites novos
-Descobrir links interessantes para assuntos improváveis
-Pesquisar preços
-Pesquisar cursos alternativos em todos os lugares do mundo
-Escrever no blog
-Colecionar amigos no Orkut
-Escrever e-mails idiotas para os amigos
-Procurar no msn quem também não está fazendo nada
Preciso de um bom livro urgentemente!!!
É domingo
Eu e o namorido vamos comemorar 6 anos juntos. É muito bom poder dizer que isso ainda me dá um friozinho na barriga e idéias mirabolantes na cabeça para comemorar. Mas deixa pra lá :)
Teca
Teca
O casamento da minha amiga
Mel, nessas férias fiz de tudo um pouco. Mas não posso deixar de falar do casamento da minha amiga. Primeiro porque a gente não se via há muito tempo. E, segundo, porque nada mudou entre a gente, mesmo com toda a distância e o tempo que nos separaram.
Eu conhecia a Lu desde pequena, porque nossos pais foram muito amigos, mas nunca estudamos juntas ou freqüentamos a mesma turma. Quando estávamos na faculdade, a mãe dela falou para o meu pai de uma viagem para os Estados Unidos e eles decidiram nos mandar para a terra do tio Sam.
E lá fomos nós. Viramos as superamigas no primeiro minuto de avião. Não nos desgrudávamos para nada - ela não falava inglês e eu, que só sabia me virar, tive que salvar a nossa pele em muitas situações. Fomos para Las Vegas, Los Angeles, até chegar a Fresno, onde íamos estudar.
Nessas alturas, já pensavam que éramos irmãs. Alguns até juravam que éramos gêmeas e nos aeroportos e parques ouvíamos gritinhos de "twins".
Mas não dá para falar da Lu e dessa viagem sem contar que com alguns amigos muito especiais - que a essa altura tinham virado nossos namorados e uma vela - alugamos uma van e viajamos pela costa da Califórnia, parando de praia em praia, dormindo em motéis na beira da estrada, sem rumo, sem medo, sem nada que nos dissesse que esse não era o caminho.
The west is the best. São poucas as pessoas que vão entender isso e o valor de um Jack in the Box no meio da tarde. Como são poucas as pessoas que vão saber o sabor de uma pizza do Round Table devorada ao som de "People are Stranger" e de uma aula de True Colors. E se a gente achava que o fim chegaria, beautiful friend, a vida nos enganou. Como naquele texto do Rubem Braga que deixei em Fresno.
Te cuida aí, minha amiga. Não deixe de fazer o seu xixi. E saiba que no dia do seu casamento eu também vou estar lá.
Beijo grande.
Eu conhecia a Lu desde pequena, porque nossos pais foram muito amigos, mas nunca estudamos juntas ou freqüentamos a mesma turma. Quando estávamos na faculdade, a mãe dela falou para o meu pai de uma viagem para os Estados Unidos e eles decidiram nos mandar para a terra do tio Sam.
E lá fomos nós. Viramos as superamigas no primeiro minuto de avião. Não nos desgrudávamos para nada - ela não falava inglês e eu, que só sabia me virar, tive que salvar a nossa pele em muitas situações. Fomos para Las Vegas, Los Angeles, até chegar a Fresno, onde íamos estudar.
Nessas alturas, já pensavam que éramos irmãs. Alguns até juravam que éramos gêmeas e nos aeroportos e parques ouvíamos gritinhos de "twins".
Mas não dá para falar da Lu e dessa viagem sem contar que com alguns amigos muito especiais - que a essa altura tinham virado nossos namorados e uma vela - alugamos uma van e viajamos pela costa da Califórnia, parando de praia em praia, dormindo em motéis na beira da estrada, sem rumo, sem medo, sem nada que nos dissesse que esse não era o caminho.
The west is the best. São poucas as pessoas que vão entender isso e o valor de um Jack in the Box no meio da tarde. Como são poucas as pessoas que vão saber o sabor de uma pizza do Round Table devorada ao som de "People are Stranger" e de uma aula de True Colors. E se a gente achava que o fim chegaria, beautiful friend, a vida nos enganou. Como naquele texto do Rubem Braga que deixei em Fresno.
Te cuida aí, minha amiga. Não deixe de fazer o seu xixi. E saiba que no dia do seu casamento eu também vou estar lá.
Beijo grande.
Chegando
Ainda não consegui ler todos os meus e-mails.
Ainda não respondi nenhum.
Ainda não desarrumei a mala.
Ainda não consegui escrever nada que preste para postar.
Acho que voltei, mas me recuso a não estar de férias.
Beijinhos!
Ainda não respondi nenhum.
Ainda não desarrumei a mala.
Ainda não consegui escrever nada que preste para postar.
Acho que voltei, mas me recuso a não estar de férias.
Beijinhos!
Hora de fechar a lojinha
Estou de férias.
Apareço quando puder.
Fui.
Adieu.
Vou ficar com saudades, chuif...
Apareço quando puder.
Fui.
Adieu.
Vou ficar com saudades, chuif...
"Hoje procurei escrever a coisa mais amena que passou pela minha cabeça, tentei falar de cachorrinhos, de Chico, que é um ídolo, porque hoje não é um domingo feliz. Estou perplexo. Perplexo com o mundo, com a vida, com os valores, com os sentimentos. Mas toda vez que a vida me mostra sua faceta mais grotesca, mais chocante, mais inesperada, eu penso em como eu sou feliz. Eu penso na minha carreira, nos meus parentes, nos meus amigos, nos meus queridos, no Chico, nos cachorrinhos... E passa. Porque existe um equilíbrio, alguma coisa que não está aí pra ser entendida, que nos piores momentos é capaz de tornar-nos mais fortes. O importante é não deixar o mal permear o bem. Porque só sente o mal quem tem o mal dentro de si. Eu sinto pena."
(Bruno Medina - tecladista da banda Los Hermanos)
(Bruno Medina - tecladista da banda Los Hermanos)
Quando menos é mais
Vou aproveitar o tempinho entre os anúncios para fazer deste post um momento cultural, mas sem ser chato.
Fato: todo o mundo deveria assistir Dogville. Para que nunca ouviu falar, o filme conta a história de Grace, uma moça que foge de mafiosos e vai parar na pequenina cidade que dá nome ao filme. Só que quando ela aparece, os moradores ficam assustados com a sua presença e resolvem fazer uma reunião para decidir seu destino. Combinam, então que ela pode ficar, desde que faça alguns favores em troca. No começo, é tudo maravilhoso, mas com o desenrolar da trama, Grace acaba provocando sentimentos confusos e desperta algumas atitudes monstruosas nos moradores.
Mas o mais legal de tudo é o cenário. Ou a falta dele. Lars von Trier, o diretor, usa um galpão com o mínimo de cenário e objetos de cena possíveis - um exercício Bretchiano. As casas são todas definidas por marcas no chão e não há fundo falso - apenas um excelente e criativo projeto de iluminação e sons provindos de portas que não existem e cachorros que resumem-se a um contorno de giz no chão.
É um filme que precisa muito da nossa participação. Temos que "ver" as coisas sem que elas estejam ali, o que lembra muito o exercício da leitura, mais rico e denso.
Por trás disso tudo, o filme é uma crítica às políticas dos países chamados desenvolvidos. Porque mostra que nem tudo são flores quando nos aproximamos deles.
Claro que não vou contar o final aqui. Mas se você, como eu, gostar, vai poder dividir comigo a sensação de ser um monstro também.
Fato: todo o mundo deveria assistir Dogville. Para que nunca ouviu falar, o filme conta a história de Grace, uma moça que foge de mafiosos e vai parar na pequenina cidade que dá nome ao filme. Só que quando ela aparece, os moradores ficam assustados com a sua presença e resolvem fazer uma reunião para decidir seu destino. Combinam, então que ela pode ficar, desde que faça alguns favores em troca. No começo, é tudo maravilhoso, mas com o desenrolar da trama, Grace acaba provocando sentimentos confusos e desperta algumas atitudes monstruosas nos moradores.
Mas o mais legal de tudo é o cenário. Ou a falta dele. Lars von Trier, o diretor, usa um galpão com o mínimo de cenário e objetos de cena possíveis - um exercício Bretchiano. As casas são todas definidas por marcas no chão e não há fundo falso - apenas um excelente e criativo projeto de iluminação e sons provindos de portas que não existem e cachorros que resumem-se a um contorno de giz no chão.
É um filme que precisa muito da nossa participação. Temos que "ver" as coisas sem que elas estejam ali, o que lembra muito o exercício da leitura, mais rico e denso.
Por trás disso tudo, o filme é uma crítica às políticas dos países chamados desenvolvidos. Porque mostra que nem tudo são flores quando nos aproximamos deles.
Claro que não vou contar o final aqui. Mas se você, como eu, gostar, vai poder dividir comigo a sensação de ser um monstro também.
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