Fico me perguntando às vezes se estou realmente passando por um momento histórico na grande história do mundo. Tipo uma revolução industrial, só que agora tecnológica ou das comunicações.
Será que os caras que viveram na Inglatera do século 18 se deram conta, naquele momento, que o mundo nunca mais seria o mesmo ou eles simplesmente acordavam, iam trabalhar, cuidavam dos filhos, da casa e pensavam "nossa, que dia!", doidos para o fim de semana chegar e poder dar aquela bodeada no sofá?
Ao mesmo tempo em que posso estar sendo testemunha ocular de uma coisa que nunca mais vai se repetir, essa grande revolução consome todo o nosso tempo de saborear o momento. Tudo é um paradoxo. Ao menos hoje sei disso. E taí um bom começo.
O filme 'We All Want to Be Young' é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos e retrata bem nosso zeitgeist. A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.
As cidades e o mundo
Cheguei de férias há algumas semanas e de fato elas me fizeram muito bem, como sempre. É muito bom viajar, é ótimo chegar em casa e cuidar das coisas com mais tempo também.
Acho que sair um pouco da rotina e ir a lugares por onde você nunca andou são coisas milagrosas. Quando você viaja, uma das coisas mais bacanas que acontecem é o aguçar dos sentidos. Os olhos ficam prontos e buscam cores diferentes. O cheiro e o sabor das coisas são outros. As texturas, os ruídos.
E acho que voltei um pouco assim para o meu Brasil, bem no auge das eleições para presidente. Sem fazer nenhum tipo de política, eu vi muita coisa legal, muita brincadeira engraçada e gente verdadeiramente envolvida com a coisa. Mas eu vi muita brincadeira preconceituosa, machista, sexista e racista também. Se tem uma coisa que me irrita de verdade é ver brasileiro falando que mal do próprio país, das pessoas aqui. Coloco no mesmo time das pessoas que falam mal dos americanos, dos franceses, dos italianos. Não existe um povo ruim. Existem pessoas e existem diferenças. Chatos de verdade são aqueles que não querem conviver com isso. Para essas pessoas, recomendo ir morar no Polo Norte, num iglu, nunca mais comer macarronada, nem usar perfume francês ou ouvir músicas americanas.
Acho que sair um pouco da rotina e ir a lugares por onde você nunca andou são coisas milagrosas. Quando você viaja, uma das coisas mais bacanas que acontecem é o aguçar dos sentidos. Os olhos ficam prontos e buscam cores diferentes. O cheiro e o sabor das coisas são outros. As texturas, os ruídos.
E acho que voltei um pouco assim para o meu Brasil, bem no auge das eleições para presidente. Sem fazer nenhum tipo de política, eu vi muita coisa legal, muita brincadeira engraçada e gente verdadeiramente envolvida com a coisa. Mas eu vi muita brincadeira preconceituosa, machista, sexista e racista também. Se tem uma coisa que me irrita de verdade é ver brasileiro falando que mal do próprio país, das pessoas aqui. Coloco no mesmo time das pessoas que falam mal dos americanos, dos franceses, dos italianos. Não existe um povo ruim. Existem pessoas e existem diferenças. Chatos de verdade são aqueles que não querem conviver com isso. Para essas pessoas, recomendo ir morar no Polo Norte, num iglu, nunca mais comer macarronada, nem usar perfume francês ou ouvir músicas americanas.
Souvenir de Buenos Aires para meus leitores. Fotinho tirada por mim.
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