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Qualquer coisa que você queira fazer ou sonhar, você pode começar.
A coragem contém, em si mesma, o poder, o gênio e a magia.

Goethe

Fui

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Mel querida, finalmente vou para casa! E para um outro lugar muito diferente também. Passarei o Natal na cidade dos três "esses" e o Réveillon em Machu Picchu - esse era um sonho antigo.
Vou comer pó nos Andes (no bom sentido) com o namorido e volto no dia 5 para contar como foi a aventura.
Vou sentir saudades de você.
Tenho certeza que as festas, para você, serão ótimas. Afinal, você merece muito.
Beijo muito, muito grande

Teca

Os incomodados podem se mudar para outro blog, por favor.

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Acho que alguém não entendeu direito a nossa brincadeira, nosso blog que escrevemos com tanto carinho, e resolveu usar dessa NOSSA ferramenta para desabafar algumas coisas que não sei se interessam de fato. Eu poderia discursar um quilômetro de texto aqui, mas, sinceramente? Acho que não vale a pena.
Prefiro continuar agradecendo os comentários legais que recebemos e vou explicar, mais uma vez, que nossos textos têm uma única finalidade: divertir, comunicar e permitir que nós duas, amigas de tanto tempo, possamos compartilhar um pouquinho das nossas histórias da nossa vida.
Ninguém é obrigado a concordar com isso, mas a velha máxima, "os incomodados que se mudem" também é lei por aqui.
Essa é a nossa casa, nosso cantinho, nosso caderno de anotações que achamos bacana dividir com pessoas bacanas. Repito: pessoas bacanas e que estejam dispostas a brincar também.
E tenho dito!

Festa e mais festas

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"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente."
Carlos Drummond de Andrade

Mel, e não é que o poeta aí estava certo? Parece que a gente já nadou 100 km, mas o fato saber que está perto da praia faz o cansaço valer a pena.
Acho que o ser humano é mesmo motivado por essa coisa que se chama esperança. Ou, no caso de muita gente que conheço, a motivação é bem outra: começa com "fes" e termina com "ta!" (assim, com exclamação e tudo). Essa época do ano tem festa de tudo, para tudo. No meu caso, já foi confraternização, amigo-secreto, reencontro de velhos colegas, recepção de estrangeiros, casamento, aniversário... Até a morte daquele gorila albino foi comemorada (no bom sentido, se é que isso é possível).
É óbvio que não consegui comparecer a vários eventos, principalmente porque eles vão cansando um pouco e se tornando rotina. Daí, acreditar em milagre da renovação e que daqui pra frente vai ser diferente fica mais difícil, minha amiga!
Mas, no fundo, no fundo, e apesar da mesmice, ainda há alguma coisa no ar que faz com que essa seja a minha época preferida do ano. Seriam os presentes? Seria o panetone? Talvez a ceia de Natal? Champagne? Quem sabe as luzinhas nas ruas?
Nada disso! O que me encanta de verdade é saber que o mundo inteiro está comemorando alguma coisa muito boa e que muita gente está fazendo de tudo pra ser feliz e para ajudar as pessoas que realmente precisam. Essa energia realmente funciona!

Beijo grande!

A história das ovelhas ou o que não aconteceu com a gente

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Era uma vez um bando de amigas que fazia tudo igual: vestia as mesmas roupas, escutava as mesmas músicas, curtia o mesmo tipo de filme e fazia tudo junto, a toda hora. Um dia, uma delas virou a casaca (no bom sentido) e ficou sendo a ovelha negra da família. Mas não é que todas começaram a crescer e ver que havia alguma coisa a mais no quintal do vizinho? Então, aquele bando começou a ter ovelhas brancas, pretas, amarelas, vermelhas, cor de rosa, pink, azul, laranja com bolinha roxa. E em vez de elas se divertirem com tantas cores (e outras ovelhas que foram chegando junto), elas começaram a se estranhar muito. Daí ficou assim: a ovelha branca era muito colega da preta, mas não concordavam com as atitudes da ovelha vermelha. E ficavam falando que vermelho era uma cor muito chamativa, muito aparecida. O mesmo aconteceu com as outras ovelhas, e sobre os mais variados temas, que até envolviam alguns carneiros que pastavam, serenos, à distância. E pior, algumas ovelhas achavam que eram muito sabidas, e tinham até teorias do que era bom para a outra, ficavam indignadas porque a amiga pink não queria levar a vida azul que elas levavam... Até que um dia, uma ovelha resolveu unir todas as amigas para ver se mudava alguma coisa. Mas a história da ovelha negra ainda estava muito guardada e todas aquelas diferenças continuaram a não ser muito bem digeridas. E daí é que elas deixaram de aproveitar os bons momentos de que podiam ter e viveram para sempre como ovelhas chatas e desbotadas, sem a mínima graça.

PS: Mel, escrevi essa história para uma amiga, que me pediu um conselho. Acho que ela ilustra muitas coisas chatas que acontecem em uma amizade e achei legal publicar aqui para não esquecermos que as diferenças existem, sim, mas e daí?

Verdades e mentiras

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Logo no começo da história desse blog, eu e Melzinha não deixamos muito claro o que era verdade e o que era mentira nesse blog. Nós duas não sabíamos muito bem o que ia acontecer, qual seria o tom dos nossos textos e o que devíamos ou não contar aqui. Mas nos últimos textos não conseguimos mais inventar coisas mirabolantes e, talvez influenciadas pela época de fim de ano, tornamos clara a grande verdade das nossas vidas: somos muito amigas. Mesmo. Daquelas que ligam rapidinho uma para outra, para falar sobre o trabalho, pedir algum favor ou tirar dúvidas de português sem ficar se xingando depois porque não houve tempo para as fofocas fundamentais do dia. Isso acabou ficando a cargo desse blog.
Contudo, ainda devo lembrar que muitas das nossas histórias são fruto da nossa imaginação, sim, porque somos criativas demais. Muito modestas também, como já deu para perceber. Mas, por outro lado, não posso negar que todos os meus textos são embasados em coisas que realmente aconteceram comigo. Eu só revisei, porque assim ficam mais legais. Ei! Acabo de perceber mais uma função dos revisores: tornam a vida mais interessante!
Preparei aqui um guia prático de verdades e mentiras desse blog. Quem achou que já sabia tudo sobre Mel e Tequila vai se surpreender!

Somos revisoras de texto
Verdade. Apesar de gostar muito de escrever, a gente ganha a vida botando os pingos nos is em textos alheios.

Adoramos uma birita
Mentira. Apesar de a combinação dos nossos nomes formar uma combinação doce e alcoólica suficiente para deixar as duas de fogo em cinco minutos, não somos muito chegadas a extravagâncias desse tipo (salvo raras exceções, que rendem ótimas histórias). Portanto, quando damos uma viajada bem grande nos textos, a culpa não é de nenhuma substância ilícita. É nossa mesmo.

Temos sotaque
Verdade. A maior prova disso é quando temos que pronunciar frases do tipo "carne morta atrás da porta". Mas fazemos questão de manter o sotaque e fazer valer nossas origens.

Trocamos os papéis
Verdade. De vez em quando uma escreve o que aconteceu com a outra e vice-versa. Não é de sacanagem que fazemos isso, mas é que às vezes queremos ter mais clareza sobre alguns fatos e ficar mais imparciais sobre determinadas situações.

Todas as histórias são inventadas.
Mentira que já explicamos...

Adoramos os comentários enviados.
Verdade, verdade, verdade! Essa está sendo a parte mais legal desse blog e um grande estímulo para nós duas.

Beijo grande!